Está patente, na Biblioteca da Escola Josefa de Óbidos (BEJO), a exposição itinerante Voltar aos passos que foram dados – José Saramago 1922-2022. Esta exposição foi preparada no ano passado para assinalar o centenário do nascimento de José Saramago e é constituída por 15 painéis, tendo sido gentilmente disponibilizada pela Câmara Municipal de Lisboa à nossa Biblioteca.
A exposição pode ser visitada até à próxima 6.ªfeira, dia 10 de março (inclusive).
Dia 10 de fevereiro, a Escola Rainha Santa Isabel esteve em festa! A “Cabana das Histórias” foi inaugurada! Uma cabana com muitos livros onde os alunos podem, em diferentes momentos do dia, ler, ver e ouvir histórias! Esta cabana é fruto da campanha de Crowdfunding lançada por um grupo de pais de alunos da escola. A partir deste dia, o livro passou a ser o “Rei” da “Rainha”!
No contexto da rubrica «Tempo para ler e pensar», do projeto da RBEL «Escola a Ler», durante o 1.º período, a Biblioteca trabalhou, em aulas de Cidadania e Desenvolvimento, o livro O autocarro de Rosa Parks (texto de Fabrizio Silei; ilustrações de Maurizio A. C. Quarello).
Inspirada na história verídica da ativista norte-americana Rosa Parks, o texto, magnificamente ilustrado, comoveu os alunos, inspirou-os a descobrir mais sobre o início do movimento pelos direitos civis dos negros liderado por Martin Luther King e levou-os a imaginar e a escrever o que fariam se estivessem, no dia 1 de dezembro de 1955, naquele autocarro com Rosa.
Participaram nesta atividade os alunos do 6.ºA, 6.ºB, 6.ºC, 6.ºD. 6.ºE e 7.ºA.
No âmbito do projeto «Caminhos improváveis», uma parceria entre a Casa Fernando Pessoa e a Biblioteca da Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos, o talentoso escritor Afonso Reis Cabral, autor de O meu irmão, Pão de Açúcar e Leva-me contigo, dinamizou uma oficina de escrita com os alunos do 10.ºA.
Juntos, percorreram ruas e recantos de Campo de Ourique, à procura das personagens e dos lugares inspiradores de uma boa história. Os autores das narrativas usufruíram posteriormente de orientações personalizadas do escritor, que os cativou com a sua sabedoria, simpatia e arte de contar histórias.
Os textos integrarão o resultado final do projeto, um mapa de Campo de Ourique personalizado com as escolhas e as obras dos alunos, que será divulgado no bairro e na Bienal «Arte & Educação».
Arcimboldo foi a inspiração para, no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, os alunos das turmas do 1º, 2º anos e as crianças do JI descobrirem a importância de uma alimentação saudável.
Com legumes e fruta, criámos retratos com a inspiração em Arcimboldo.Giuseppi Arcimboldo foi um pintor italiano do séc. XVI.
Em casa, o 1º B também criou autorretratos em família, sempre inspirado em Arcimboldo.
Neste ano letivo, a Semana da Leitura da BEJO decorreu em junho, no final do 3º período, com uma feira do livro manuseado (parceria da BEJO e da BERG), projeção de filmes, quizzes sobre obras estudadas e sessões de poesia.
Nas duas «Festas da Poesia» dinamizadas, participaram turmas do 4º (EB Engº Ressano Garcia) , 5º, 6º, 7º ,8º e 9º anos. Foram lidos belíssimos poemas originais e de autores escolhidos pelos alunos. Houve leituras individuais, coletivas e musicadas. Foi mesmo uma festa!
É com muito orgulho que deixamos, como exemplo da qualidade do trabalho dos nossos alunos, o poema do aluno Xavier Eliseu, do 7ºA:
«Na casa inclinada / Da Rua Da Avenida / Pintada de cor garrida / Opaca e transparente / Mora um louco consciente / De que ele é o único são / E que os outros loucos são / Por viverem na realidade / Quando podem pintar com a mente / De cor garrida, opaca e transparente / Como o louco consciente / Tal glutão saciado»
Decorre, na Biblioteca da Escola Josefa de Óbidos, até 13 de maio, a 19ª edição do Festival de Cinema Indie Lisboa, com sessões de cinema destinadas a turmas de 1º e 2º ciclos e integradas na categoria Indie Júnior.
Este ano, os filmes destinados ao 1º ciclo são Um Dia Lá Fora, de Ana Horvat, Croácia, animação, 2021, Guarda de Honra, de Edmunds Jansons, Letónia, animação, 2021, Luce e o Rochedo, de Britt Raes, Bélgica, animação, 2022, Omar e Pincette de Julien Sulser, Suíça, animação 2021, Patrulha e as Sementes de Pára-Quedas , de Clémentine Campos, Inès Bernard-Espina e Mélody Boulissière, França, animação, 2021, e Sozinhos no Elevador de Anastasia Papadopoulou, Grécia, animação, 2021.
Já para o 2º ciclo, temos Contos de Água Salgada, de Alexandra Petit , Antoine Carre, Martin Robic, Rodrigo Goulão de Sousa e Tamerlan Bekmurzayev, França, animação, 2021, Estrelas no Mar, de Seung-Wook Jang, Coreia do Sul, animação, 2021, A Fantástica Competição de Voos, de John Croezen, Países Baixos, animação, 2021, O Fato de Mergulho de Klingert, de Artur Wyrzykowski, Polónia, animação, 2021 e Sons da Realeza, de Filip Diviak, República Checa, animação, 2020.
Os 241 alunos e professores de 2º ciclo que assistiram ao Indie Júnior votaram no seu filme preferido, tendo vencido Sons da realeza (89 votos), seguido de O fato de mergulho de Klingert (59 votos), Estrelas no mar (40 votos), Contos de água salgada (31 votos) e A fantástica competição de voos (22).
Encontro com o ilustrador João Catarino no Jardim da Parada
No âmbito da Bienal Arte & Educação, que se realizará em 2023, a Casa Fernando Pessoa, tendo como mediadora a Biblioteca da Escola Josefa de Óbidos, através da sua coordenadora, envolveu os alunos do 10º B e sua Diretora de Turma, a professora Carmela Mabere, no projeto piloto «Caminhos improváveis».
O projeto procura o desenvolvimento da criatividade e do espírito crítico, proporciona a fruição estética de obras artísticas e procura estreitar laços entre a Escola e a comunidade local, promovendo o conhecimento do património histórico, literário, artístico e cultural do bairro de Campo de Ourique.
Através de visitas de estudo para exploração do bairro, os alunos assinalarão em diários gráficos, através de anotações, registo fotográfico ou desenho, pontos relevantes que farão parte de um mapa coletivo a apresentar e a divulgar no final do ano letivo.
Para esse efeito, a turma e as docentes envolvidas tiveram, no dia 31 de março, no Jardim da Parada, uma sessão de orientação para uso do diário gráfico com o ilustrador João Catarino. As alunas Fabiana Amorim e Beatriz Ferreira realçaram as características invulgares da iniciativa: «Gostei muito (…) porque nos foi possível experienciar novas atividades que normalmente não fazemos.»; «Foi uma experiência divertida, inovadora e diferente. Aprendemos a olhar e a apreciar as coisas de uma maneira completamente diferente da que fazíamos habitualmente.» Para Beatriz Flores, foi uma atividade importante para incorporar a arte», pois «no ensino secundário é raro tê-la em conta.» Já a aluna Emiliya Kikeeva testemunhou o seguinte: «Achei a atividade interessante, porque me mostrou que a arte pode ser criada em qualquer lugar. Mesmo em relação a um parque, que parece um sítio banal, pode-se encontrar uma forma artística de o ver.»
Este projeto está inserido no Projeto Cultural de Escola «Identid’Arte», criado no âmbito do Plano Nacional das Artes.
O Clube de Leitura da Biblioteca da Escola Josefa de Óbidos, destinado a alunos do Ensino Secundário, continua neste período. Após a leitura de O assassinato de Roger Ackroyd, de Agatha Christie, de Jane Eyre, de Charlotte Bronte e de O deus das moscas, de William Golding, desta vez a escolha recaiu na novela gráfica de Art Spiegelman.
Maus (“rato”, em alemão) tem como tema o Holocausto e relata a história de Vladek Spiegelman, pai do autor, sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz. A novela foi publicada em duas partes (a primeira em 1986 e a segunda em 1991), tendo ganho o Prémio Pulitzer em 1992.
A Biblioteca da EBS Josefa de Óbidos organizou, em novembro, duas sessões no Cinema Ideal destinadas a alunos do 3º ciclo e ensino secundário, para visionamento do documentário I am Greta, de 2020, realizado por Nathan Grossman. Merece a pena ver o filme? O aluno Gabriel Avritzer, do 11ºB, explica:
«O filme I am Greta é um documentário que visa relatar a vida de Greta Thunberg, uma adolescente sueca, vítima da síndrome de Asperger, que dá uma lição à humanidade acerca de como lidar com a crise climática. O documentário deveria ser praticamente obrigatório a todos, pois mostra com maestria os problemas do aquecimento global.
A obra cinematográfica consegue claramente captar os sentimentos da protagonista de tal forma que os transmite ao telespectador, causando um efeito abalador. Pela minha experiência, o documentário foi muito impactante, me fez repensar muitas das minhas ações e de alguma forma encarar a crise climática de maneira diferente.
Apesar dos diversos aspetos positivos, houve certas partes do filme que me decepcionaram. Os discursos da Greta perante as Nacões Unidas foram brutalmente cortados, o que, na minha visão, prejudicou o seu impacto e falhou em transmitir a mensagem intendida pela ativista. Além disso, o facto de o documentário ter apenas uma hora e meia fez com que diversas passagens da história da Greta ficassem demasiado resumidas. Isto claramente prejudicou a intenção do documentário de retratar a jornada da protagonista.
Portanto, levando tudo que foi citado em consideração, o longa-metragem conseguiu, para mim, ter um resultado muito positivo. Foi bem sucedido em transmitir os sentimentos da protagonista, o que, na minha opinião, é o principal. Esse filme deve ser visionado por todos, pelo facto de se inserir perfeitamente no contexto atual e tentar de alguma forma consciencializar seus espectadores.»